segunda-feira, 27 de abril de 2020

O vírus de Wuhan

Estamos em abril de 2020. Logo após o Carnaval _ que em algumas cidades conhecidas pelo potencial econômico carnavalesco durou de 21 de fevereiro até 1º de março, como no Rio de Janeiro, São Paulo e várias capitais do Nordeste, sabendo-se que o pico de Carnaval foi de 22 a 26 de fevereiro_, a televisão e os jornais tradicionais começaram a falar sobre o novo corona vírus. Já se tinha notícias, desde final de janeiro, de pessoas caindo desmaiadas ou mortas nas ruas de Wuhan, vítimas do surto da nova gripe que causa pneumonia aguda e, em alguns casos, pode até leva à morte, por insuficiência respiratória. O cuidado da mídia era deixar claro que o problema ocorria num país muito distante, ninguém ventilava a possibilidade de que, num voo de pouco mais de 12 horas, pessoas infectadas, mas não caindo mortas, poderiam chegar a qualquer lugar do mundo, lembrando que, entre as facilidades do século 21 estão os milhares de voos internacionais. Recebemos milhares de estrangeiros de muitos países em janeiro, para a queima dos fogos de ano novo no Rio de Janeiro, outros tantos, para o Carnaval em várias capitais e, ainda, milhares de brasileiros viajaram para outros países ou para outras regiões brasileiras nas férias de dezembro e janeiro e circularam nos carnavais de todo país. Este é só o pano de fundo para uma situação que, de repente, pareceu séria. Tão séria que duas semanas após terminado o Carnaval, que resultou no deslocamento de milhões de pessoas internamente e internacionalmente por aqui, sem qualquer controle, sem qualquer restrição, uma manifestação em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, marcada em todo país para o dia 15 de março, deveria ser cancelada. O presidente, em vista do que se falava, até recomendou à população que não saísse às ruas, diante do risco do vírus que pouco se sabia, ou pelo menos, se acreditava saber. Não foi cancelada. Claro que o número de participantes foi bem menor, mas milhares ainda saíram às ruas nas principais cidades do país. Em Goiânia, onde moro, umas 3 mil pessoas, no máximo, saíram às ruas, mas o carro de som foi proibido pelo governador Caiado, que poucos dias depois rompeu politicamente com o presidente Bolsonaro, como a maioria dos governadores. Nada como um vírus com capacidade letal aumentada pela mídia, para expor a verdade dentro dos políticos! Como a verdade é sempre crua e nua, ficou claro que os governadores, irritados com a austeridade financeira imposta pelo Governo Federal para ajudar os Estados, encontraram na pandemia uma forma de burlar a austeridade e voltar os esquemas da velha política. Toma lá, dá cá! Desta forma, a maioria se uniu contra a administração de austeridade que não se via no país a pelo menos quatro décadas, com um objetivo comum: derrubar o presidente da República para poder fazer a partilha do nosso dinheiro. Digo nosso, porque é o contribuinte quem paga a conta dos ordinários, sempre. De quebra, temos os casos em excesso ocorridos na Itália, que assustaram todo o mundo, ocorridos antes e durante o Carnaval brasileiro, mas que só ganharam notoriedade após o período carnavalesco. claro. A região mais afetada na Itália foi exatamente onde vivem milhares de chineses, trabalhadores na luxuosa indústria da alta costura, grande parte deles, provenientes de Wuhan, que estiveram em sua cidade natal, em final de dezembro e janeiro, por ocasião das festividades de final de ano na Itália e ano novo na China, e que puderam voltar tranquilamente para a Itália, para uma região com população exageradamente idosa. O resultado não podia ser outro. Jogados, todos nós, dentro dessa pandemia criada na importante cidade chinesa de Wuhan, a indignação de quem já entendeu que essa pandemia, com milhares de mortes e trilhões de dólares de prejuízo em todo planeta só ocorreu ou pela incompetência do governo chinês, ou, pior ainda, por sua maldade, é ainda mais dolorosa por que o mundo morre de medo de dizer a verdade. Com mais de um sexto da população mundial, e uma economia crescente _ em parte pela desgraça provocada para os outros países _ e enorme poderio bélico, tanto de armas quanto de o maior exército do mundo, a China é, sem sombra de dúvida, a maior ameaça atual ao modo de vida livre do Ocidente. Mas voltando ao vírus que estava sendo trabalhado em laboratório, sabe-se lá, ao certo, por qual motivo, se para arma biológica, ou algum outro experimento científico, e sabe-se lá se saiu dos tubos de ensaio acidental ou intencionalmente, mas o certo é que tudo o mais, após o desastre inicial, parece ter sido milimetricamente preparado: sua expansão por mais de uma centena de países e a ideia mais brilhante de todas: invés de buscar cura, isolar o planeta inteiro, parando as economias, mantendo bilhões de pessoas dentro de casa, gerando caos econômico e mental. Se tal procedimento durasse o tempo de médicos e cientistas olharem para o vírus e descobrirem seu real perigo, já que não passa de um velho conhecido dos cientistas, um vírus chamado Corona que sofreu uma alteração; umas duas semanas, seria aceitável, mas a questão é: passados quase 50 dias (até quase final de abril), já se sabe que sua mortandade é baixíssima, apesar das tentativas de simular o contrário, mas mesmo assim espera-se um pico que pode levar ao colapso toda a economia mundial. Muitos se enganam pensando que o mundo tem muito dinheiro e isso não ocorrerá. Claro que os bilionários e até milionários, não sentirão nenhuma dificuldade, não perderão nenhum centavo, mas a classe média e os pobres, com certeza serão bem afetados. Os últimos poderão passar fome literalmente. E a mídia, então? O que ela tem feito, além de jogar gasolina na fogueira? A fábrica de pânico é lucro certo para as TVs abertas, principalmente a Globo, que declarou guerra ao chefe do Executivo federal e, por assim dizer, está com seus meses contados, pois se ela não pagar suas dívidas para com o Poder Público, até outubro de 2022, época em que terá de renovar sua concessão, poderá perder o canal aberto. Portanto, a Globo está jogando pesado na tentativa de desestabilizar a economia nacional a tal ponto que o presidente da República não consiga completar seu mandato e, assim, ver sua dívida bilionária rolada e sua concessão renovada pelos amigos no Congresso (e não são poucos) e no STF. Como estamos, neste momento em abril, não dá para se saber como vai terminar tudo. Mas uma coisa é certa: o isolamento social defendido pela grande maioria dos governadores teve o dedo estranho da Organização Mundial da Saúde, que num primeiro momento, quando já se sabia da epidemia na China, achou exagero o presidente dos Estados Unidos determinar a proibição de voos vindos da China, ou a entrada no país de pessoas que estiveram naquele país recentemente. A medida só não deu certo, porque milhares de pessoas já infectadas na Europa puderam ingressar nos EUA, que não sabia que a Europa já estava contaminada. De qualquer forma, poucos dias depois, a OMS já recomendava que as pessoas não saíssem de suas casas. Sair do país, pode, né? É fato que a letargia do governo chinês em assumir o problema e da própria OMS de cobrar deste governo, foram cruciais para que o vírus de Wuhan se espalhasse por todo planeta na velocidade com que se espalhou e matasse milhares de pessoas. Os primeiros casos foram denunciados por médicos chineses em final de novembro e início de dezembro de 2019, os quais, ou morreram, ou desapareceram misteriosamente. Só o futuro dirá se o governo chinês e a liderança da OMS sairão ilesos de tão graves procedimentos contra a humanidade. Por enquanto, ainda vemos países comprando máscaras da China, que, segundo denúncias, estão contaminadas, e aparelhos respiradores que não funcionam.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

O Fazendeiro Tibúrcio - Romance baseado em fatos reais

domingo, 16 de setembro de 2018

Meu terceiro livro!!!!!!!!!!!!!!!

Acabo de publicar pelo site da Amazon o meu terceiro livro: Guardiães secretos. Um romance de ficção espiritual. É uma história muito atual e que fala de tempos de eleições também. Fala de pessoas, de projetos políticos e de embates no mundo paralelo. O livro está recheado de personagens interessantes que vivem em esferas diferentes mas interligadas: o mundo natural e o sobrenatural. No mundo que reina sobre o material, existe polarização entre reino da luz e reino das trevas. Quer saber mais? Ficou curioso, leia Guardiães secretos. “O fazendeiro Tibúrcio” e “Fragmentos – Contos urbanos”, meus dois lançamentos anteriores também estão disponíveis tanto pelo americano www.amazon.com quanto pelo site brasileiro www.amazon.com.br

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Jerusalém, cidade santa

Que Jerusalém está no epicentro político do mundo é fato. Mas por quê? A cidade antiga, que existe há mais de 3 mil anos, tem menos de 2 km2! Jerusalém é citada na Bíblia Sagrada 736 vezes, desde que o rei Davi, de Israel, a conquistou em guerra. O Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, não a cita nenhuma vez. Apesar disto, desde a criação do Estado de Israel pela ONU, em 1948, os árabes reivindicam a cidade como sua. Em 1995 os Estados Unidos aprovaram lei determinando a mudança da Embaixada norte-americana de Tel Aviv, cidade moderna, funcional, para Jerusalém. Nenhum presidente anterior quis mexer no vespeiro, pois todos sabem que qualquer ação internacional reconhecendo direitos a Israel desperta histeria coletiva no mundo árabe. Trump prometeu em palanque fazer cumprir a lei e teve coragem. Agora é aguarda os próximos dias ou semanas. Os EUA podem ser alvo de novo atentado como o de 11 de setembro? É possível, pois o ódio irracional dos extremistas islâmicos contra Israel e quem se atreva a apoiá-lo não tem limites. Os países europeus criticam Trump duramente por temerem retaliações ou até mesmo a terceira guerra. A maioria acredita ser melhor aliar-se a países que se utilizam de grupos terroristas para fazerem o trabalho sujo do que a um país que não faz terrorismo. O curioso é que nenhum país europeu foi tão duramente atacado quanto os Estados Unidos. O número de mortos na explosão das torres gêmeas e dos aviões supera, em muito, todos os mortos em ataques terroristas na Europa nos últimos 15 anos. Por que tanta celeuma em torno de uma cidade tão pequena? Jerusalém é querida para os israelitas, por ser a cidade de Davi e onde aguardam o Messias; para os cristãos, por ter sido o lugar onde Jesus Cristo foi crucificado (se bem que fora da cidade), e onde também aguardam o retorno de Jesus. Desde 1190 d.C., a mesquita de Al-Aqsa, construída sobre as ruínas do templo judaico, tornou-se o terceiro lugar sagrado do Islã. O islamismo, último a chegar na cidade santa, quer a primazia a qualquer preço. A arma mais potente do terrorismo é o medo que ele inspira nas nações. A Europa crê que se deixarmos os terroristas em paz, eles não atacam. Ledo engano. Quem se dá ao trabalho de estudar a história do islamismo e o que os extremistas pregam, descobrirá que o projeto é ambicioso: destruir Israel e islamizar o mundo. Waldineia Ladislau é jornalista, escritora e estudiosa das religiões Texto publicado no jornal O Popular, de Goiânia, em 23/12/2017

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Meu primeiro livro publicado!

Tenho 3 prontos, mas publicado, em papel e como ebook, que pode ser lido por qualquer pessoa em quase qualquer lugar do mundo (na Coreia do Norte, ninguém do povo tem acesso à internet, por exemplo!) O fazendeiro Tibúrcio é o primeiro!!!!!!!! Quem quiser ver e comprar meu ebook ou livro em papel, deve faze-lo pelo site da Amazon, só ir em busca e colocar meu nome, ou o nome do livro. Tem hora que só aparece o ebook, mas procurando, acha também o livro em papel, mas é uma opção bem em conta para quem mora nos EUA, pois ele é impresso nos EUA! Vamos lá aos endereços para quem quiser ir direto: neste endereço, aparece a opção de comprar impresso amazon.com/author/waldineialadislaubrasil e neste outro, o ebook https://www.amazon.com.br/s/ref=nb_sb_noss?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&url=search-alias%3Daps&field-keywords=Waldineia+Ladislau

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Liberdade de expressão e o Islã

Em nada é ambíguo defender a plena liberdade de expressão, incluída aí a sátira, e a responsabilidade que o exercício dessa liberdade gera. Desde o atentado terrorista islâmico ao jornal francês “Charlie Hebdo” na primeira semana do ano novo, os muitos comentários nas redes sociais vão de opiniões superficiais, que demonstram o desconhecimento público do que é estar na mira de radicais islâmicos, até opiniões que, nas entrelinhas, consideram direito dos “ofendidos” reagir com tamanha violência. Como o próprio nome diz, terrorismo é uma tática de intimidação através do terror para submeter indivíduos, comunidades ou até mesmo governos ao que os terroristas consideram correto. No caso do semanário alvo, o objetivo foi afirmar a todos os que ousam falar mal do que eles consideram sagrado, que tais pessoas responderão com a própria vida, portanto, calem-se ou serão mortos. O islamismo radical é simples assim. Eles só evoluem nas armas letais utilizadas, a mentalidade é a mesma de séculos atrás. A resposta ao terrorismo só pode ser uma posição firme em favor da liberdade de expressão e uma cobrança severa para que o Estado não se dobre ao capricho de grupos extremistas. Nos países democráticos, não dá para fazer concessões quanto ao direito do jornalista se expressar. O profissional e o veículo em que atua têm total liberdade e, caso alguém se sinta ofendido, também tem total liberdade de questionar na Justiça. Isso é liberdade com responsabilidade. Eu posso dizer, por exemplo, que fulano de tal é mentiroso, mas fulano de tal pode me processar civil e criminalmente. É direito dele. Se eu afirmei que ele é mentiroso, eu tenho de provar isso em juízo, se não provar, posso ir para a cadeia e também pagar indenização (o que normalmente é arcado pelo veículo de comunicação, já que ele também assumiu o risco, ao deixar publicar a informação.) É assim que deve ser. No caso de uma charge, _ e o pessoal do “Charlie” realmente ofendia o Islã, bem como o cristianismo e outras religiões _ o sistema tem de funcionar da mesma forma. Se alguém se sentiu ofendido, deve procurar a Justiça, explicar a situação e demonstrar o quanto aquilo foi ofensivo, desrespeitou o sentimento religioso, etc., e pedir indenização que considerar justa e punitiva. Alguns jornalistas consideram que o direito de se questionar judicialmente uma reportagem ou charge inibe a liberdade de expressão, mas considero totalmente legítimo, pois todo direito deve corresponder a um dever, caso contrário não haverá limites, e uma sociedade sem limites certamente se tornará caótica. Agora, o que ocorreu em Paris, nem de longe, pode ter alguma justificativa. “Pena de morte”, num país ocidental e democrático, é desproporcionalmente muitíssimo mais grave do que as sátiras feitas contra o islã e seu profeta. O único fator positivo (se podemos afirmar que há algo positivo numa tragédia desse porte), é que ficou exposto ao mundo o que milhares de franceses e judeus já vem sofrendo sistematicamente desde que o governo francês se abriu tão simpaticamente à formação de uma comunidade islâmica autônoma dentro da França. A grande mídia não informava que nos bairros muçulmanos de Paris, já prevalece há algum tempo, a lei islâmica: a sharia. Uma lei tão cruel, rígida e arcaica, que prevê amputação de mão para quem é pego furtando, mesmo que seja uma criança, morte para mulheres supostamente adúlteras, espancamento de mulheres que não usam véu em público e uma série de outras retaliações para quem não é muçulmano e arrisca andar em área sob domínio islâmico. Pessoas desavisadas que por acaso passavam por bairros muçulmanos de Paris sem utilizar roupas apropriadas foram expulsas a pauladas, pedradas, chutes e murros. E a polícia francesa nem entrava nesses bairros, onde radicais islâmicos fazem às vezes de policiais e carrascos. O atentado ousado a um órgão de imprensa do mundo ocidental, também expôs a perseguição sistemática por parte de grupos radicais islâmicos a cristãos em países de maioria muçulmana no mundo árabe, norte da África e leste europeu. Nestes países, os cristãos são expulsos de suas casas, tem seus templos incendiados, perdem emprego, muitos são presos durante anos e alguns condenados a morte (a lei sharia prevê até pena de morte para um muçulmano que abandona o islamismo, ou para qualquer pessoa que prega outra religião a um muçulmano). Muitas jovens são raptadas, estupradas, e obrigadas a se casarem com terroristas, mas por serem cristãs, são tratadas como escravas. E as atrocidades incluem ainda torturas e assassinatos. O governo australiano é o único até hoje, no mundo inteiro, que se posicionou firmemente quando os muçulmanos passaram a reivindicar, de forma violenta, direitos na Austrália _ o que, aliás já vem ocorrendo há anos na França e outras nações. O governo australiano avisou que eles eram bem-vindos ao país enquanto conseguissem conviver com uma cultura diferente da deles sem quererem estabelecer sua própria lei (a sharia). Como imigrantes poderiam viver tranquilamente, respeitando as leis da Austrália, mas se isso não os satisfazia, poderiam utilizar o grande direito de liberdade democrática, que é ir embora do país. O posicionamento firme do governo australiano acabou com os tumultos gerados no país por grupos radicais muçulmanos. Seria bom se o governo francês e de outros países ocidentais como Espanha, Alemanha, Suécia, Suíça e Holanda, que já estão começando a sentir a pressão do radicalismo islâmico através de distúrbios, despertassem como a Austrália. Na verdade, o islã não é apenas uma religião, é um modo de vida, como o nosso, ocidental, só que totalmente oposto. Liberdade de expressão é só um dos itens inaceitáveis para os radicais muçulmanos. O islã é um sistema social, econômico, político e militar que impõe a lei sharia, um sistema jurídico totalmente cruel e contrário à democracia. Bom senso é algo inexistente para os radicais, assim como diálogo e cooperação, e o objetivo deles é tornar o mundo totalmente muçulmano até final do século. Oxalá o triste episódio na sede do “Charlie” seja tomado como uma lição, para que a França, berço do ideal de “igualdade, fraternidade e liberdade”, não se torne uma nação islâmica. (Texto publicado no jornal O Popular - Goiânia-GO, em 26/01/2015) Waldineia Ladislau é jornalista e estudiosa de religiões

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Como anda a educação no Brasil

Estou meio frustrada, meio chocada, meio raivosa com um fato narrado por uma amiga minha que, ao iniciar sua carreira no magistério, se deparou com algumas situações absurdas. Juvenis e adolescentes que não têm mais nenhum respeito pelos professores é o de menos, já é questão corriqueira já tem alguns anos. Alunos que não estudam, não fazem tarefas, etc, é super comum. Mas o que me chocou mesmo foi a cara de pau de dois alunos, aliás, dois marginais adolescentes travestidos de alunos. Um, abriu a carteira recheada de notas de 100 e 50 reais e perguntou quanto a minha amiga, a professora, queria para passá-lo na sua disciplina. Ela ficou tão assustada de ver um adolescente com tanto dinheiro, _até porque os filhos de ricaços não estudam em escolas públicas_ que a primeira coisa foi perguntar onde ele havia conseguido aquele dinheiro todo. Ele respondeu que trabalhava numa confecção, mas como ele estuda de manhã e tem menos de 16 anos, a história ficou muito mal contada. Ela recusou, obviamente, e explicou a ele que não faria tal coisa por alguns motivos muito simples: Primeiro porque ela é uma cristã verdadeira, então não aceitaria suborno; segundo porque ela tem caráter e não faria tal coisa tão errada; e terceiro porque é crime. No fundo minha amiga ficou com medo do rapaz querer machucá-la fora da escola, pois isso é muito comum em se tratando de alunos de escolas públicas, mas pelo menos até agora, graças a Deus, não sofreu nenhuma retaliação. O outro pivete, para não dizer gigolô, também ofereceu dinheiro, _mas este pelo menos não tinha uma carteira recheada de money_ era para que ela o beijasse. Lá foi minha amiga de novo explicar que é cristã, tem ética e moral e uma professora envolver-se com um adolescente também é crime. Estes dois casos me deixaram perplexa. Falei com ela que, quanto ao rapaz com dinheiro suspeito, a direção da escola deveria chamar os pais ou responsável dele e perguntar se ele trabalha, quanto ganha de mesada, pois de outra forma, só pode ser dinheiro vindo de assaltos ou tráfico de drogas. Não sei se minha amiga denunciou o jovem, pois caso ela o faça, provavelmente ele saberá que foi ela e se ele for mesmo marginal, que é o que tudo indica, aí ela estaria correndo risco de vida. O resumo da ópera é um só: A sociedade está tão decaída, tão decrépita, tão podre, que muitos adolescentes já estão podres, totalmente estragados antes de chegar a fase adulta. Isto quer dizer que, quando adultos, serão pessoas péssimas, perigosas mesmo, se chegarem lá! (Bandido geralmente morre novo, pelo menos aqui no Brasil!). Desde que a família desmoronou, a educação tem desmoronado junto, pois não dá para falar em educação sem a cooperação da família. Filhos são criados sem rédeas, em muitas famílias que são, na verdade, arremedos de família, brotam crianças que crescem sem noção de certo e errado, limites, amor, compromisso, respeito, responsabilidade, solidariedade. Simplesmente são criadas na frente de uma TV ou, pior ainda, jogadas pelas ruas. Não dá para esperar algo diferente. Crianças o dia todo entregues a babás (quando têm sorte), ou entregues a irmãos maiores pouco responsáveis, pois foram criados do mesmo modo ou, ainda, as crianças acabam jogadas pela rua. O que esperar da falta de acompanhamento da mãe e do pai? Dá no que dá. E tem ainda aqueles que pensam que os bens materiais são tudo que seus filhos precisam. Daí os filhos se tornam mimados, sem respeito a qualquer pessoa que seja, pois não se sentem amados, mas abandonados pelos pais que só sabem ganhar dinheiro e pagar caro pela frustração dos filhos. As pessoas precisam entender que dinheiro não é tudo, que cuidado e responsabilidade são essenciais para se criar filhos e filho não pode ser tratado como coisa. Se as pessoas seguissem princípios bíblicos, os filhos não estariam como estão hoje. Se a família fosse formada de pai e mãe que amam os filhos, cuidam sempre, ensinam a Palavra de Deus pelo seu próprio proceder. A sociedade estaria diferente! Tudo seria diferente. Os professores não sofreriam tanto e não teríamos tantos professores depressivos, ansiosos e desenvolvendo mil e um problemas psicológicos. (Aliás, minha amiga conseguiu trabalhar temporariamente numa escola pública, cobrindo um professor que surtou).
 
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